Tanta arriba tanto mar
Eu venho para meditar
Num sítio de aconchegar
Onde alargo o meu olhar
Na imensidão
Deste mar.
Até meu olhar clarear
De tanto o mar olhar
E tão profundo ficar
De em profundidade entrar
Que fique da cor do mar
E numa união perfeita
Enrolar meus pensamentos
Em ondas semi desfeitas,
E as vagas altas olhar
Tentar largar as tormentas
Foi ao mar que as atirei
Para assim o mar as levar.
Fiquei ali a pensar
Até que o dia escureceu,
Sentada no meu penhasco
Ao descansar meu olhar
Uma presença apareceu,
Sem eu sentir me envolveu
Em neblinas orvalhadas
Espumas de mar prateadas.
E já tendo do mar, o olhar
Desse mar que me entendeu,
E me deu,
Da força que tem
Alguma para me ajudar
Ao longo do meu caminhar.
POEMA DE LÍDIA FRADE
EM AMOR ETERNO INTERREGNO E SILÊNCIO
FORA DA ÉPOCA BALNEAR UM BONITO E PRAZEIROSO PASSEIO A TRÊS
ESPINHOS DE VIDA, NA MORTE BANHADOS E BELOS
DAS DUNAS ATÉ JUNTO DA FORÇA DE VIDA QUE É O MAR
AS BELEZAS QUE JÁ FORAM VIDA
HOJE BELEZA MORTA
NA ACALMIA DE UM DIA CINZENTO
FOTOS LÍDIA E PAULO
2 comentários:
Olá,Lídia!
Gosto muito de passar por aqui. Os seus poemas são lindos e transmitem-me muita paz.
Beijinho grande
MARIA OBRIGADO PELA SUA VISITA!!!
NA VERDADE ESTE PASSEIO É MUITO AGRADÁVEL, LINDÍSSIMO, DE UMA PAZ ENORME MAIS AINDA EM DIAS DE POUCO MOVIMENTO, OU ÉPOCA BAIXA!!!
1 BEIJINHO LÍDIA
Enviar um comentário