sábado, 28 de março de 2009

POESIA VELEIRO

VELEIRO

Sê, veleiro,
De colecção perfeita.
Tu que atracas,
Em meu porto de águas brandas.

Tuas velas que se agitam,
Em ventos leves,
Onde levemente esvoaçam
Meus cabelos.

Nos cabos e nós de marinheiro
Em teus mastros de desejo
Eu aperto um corpo brando

Que num leve ondular
Beijando o casco
Neste cais, neste oceano,
És meu VELEIRO

sábado, 21 de março de 2009

PRIMAVEIRA


PRIMAVERA

 É recriar,
sentir que há vida no próprio ar. Maravilha da natureza,
no renascer em tal pureza.
É luz, é cor,
é arco-íris chuva calor.

Ó PRIMAVERA!

És o canto do rouxinol
És andorinha de asa preta
És orvalhada, como lençol. 
Num chilrear que nos encanta
pardais em bando, verdura em manta.
Jardim celeste e multicor
Plantou Deus Com todo o Amor.

Ó PRIMAVERA!

A oliveira toda florida
Ramo de espigas,
É pão de vida que me sustenta,
É magia clara, que me alimenta.

LÍDIA FRADE

quinta-feira, 19 de março de 2009

SER PAI++++ HOMENAGEM A UM PAI QUE PARTIU



ERA ESTE O QUINTAL DO MEU PAI, QUE EU MANDEI ALINDAR
ERAM ESTES OS DEPÓSITOS  DE VINHO COMPRADOS PELO MEU PAI
ONDE HOJE CRESCEM AS MINHAS PALMEIRAS E QUE EU GUARDEI EM SUA MEMÓRIA

SER PAI

É dar semente á forma humana.
Formar a planta a que deu vida.
É ser senhor e criador,
é dar carinho
E dar AMOR.

Levar o filho,
nos próprios braços,
Pegar na mão,
dar alguns passos.

 SER PAI É
dar exemplo, ao dizer não
E lado a lado ser como irmão
É saber dar sem receber,
Saber conter, o próprio querer.

SER PAI

Dar um concelho sem exigir
Mas seu Amor fazer sentir.
É dar a vida por tanto Amar
Saber ser PAI
É perdoar.

LÍDIA FRADE

quarta-feira, 18 de março de 2009

POESIA

OBRIGADO

Não mudes teus desejos
Por ternuras de ilusão,
Muda por sonhos de vida,
Por imagem refletida,
Pelo pio, da ave perdida,
Na beleza do lago
Que é teu coração.

Obrigado, boa semana

Retribuo o beijo mágico Ly

quinta-feira, 5 de março de 2009

MEUS SONHOS


SONHOS

Quem mora em meu coração?
Será sonho?
Ou ambição?

Decerto é querer ir mais além
Do que fui, e do que sou,
É querer descobrir em mim
Onde poderei eu chegar,
Ou onde posso forçar
O meu pobre coração.

Será sonho?
Ou ambição?
Fazer o que nunca fiz,
Aprender o que sempre quis,
Alargar os meus desejos
Pela planície sem fim,
Deixar crescer em mim,
O amor
E adquirir assim
A minha paz interior.

quarta-feira, 4 de março de 2009

DEPRESSÃO


DEPRESSÃO

Metamorfose
Transformação
Que altera, que modifica
Sem se entender a razão.

É um não convencional,
Ou uma coragem, insolente.
É um orgulho, que fecha portas,
Hás oportunidades?
Ou ao coração?
O que aprisiona,
Na obstinação.

Que faz da insolência
A sua agressão.
É transgressor,
Quebrando regras
De condição.