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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

ACREDITAR NO DESTINO




DESTINOS

Estarmos de tudo tão perto

E haver um abismo profundo,

Ter a alegria de olhar

E a sensação de estar

Do outro lado do mundo.

Saber o que, queremos ter

Com a imaginação fogosa,

E ver o espaço limitado,

E o tanto querer, condenado…

A tal sentença impiedosa.

Não poder usar o tato,

Nem tocar o que está ao lado,

E transmitir toda a emoção

Que brota do coração

Por um tal, destino marcado.

Tentar mostrar indiferença

A tanto querer, que é negado,

Amordaçar a consciência

Da mais profunda evidencia

Fomos nós?... Foi Deus?... Ou o destino?...

Mas é errado!!!!


Lídia Frade em Uma Pedra no Charco Refúgio

sábado, 22 de outubro de 2011

SERENATA AO LUAR



SERENATA AO LUAR



Enquanto eu descanso

Tenho sentinela

Canta um grilo manso

Na minha janela.

Seu cantar vibrante

Bela serenata

Tem acompanhante

Na sua cantata.

Nos vasos das flores

Fazendo um concerto

Cantam seus amores

Escuto eu em deleite.

Não sei no entanto

Em que acreditar

Se cantam para mim

Ou á lua, e ao luar.

Mas meus grilos cantantes

Ir-se-ão calar

Quando o frio for mais forte

E o Inverno chegar .





Lídia Frade em Uma Pedra no Charco

domingo, 18 de setembro de 2011

SAUDADES.........APENAS UM POEMA!!!!



SAUDADES



Nome de flor

Melancolia

Pedaços de amor

Vivido um dia

Saudades da esperança

Que eu sentia

Da ilusão

Que me envolvia

Das lembranças

Que guardei

Do amor vivido

Em frenesim

Do êxtase total

Que guardo até hoje

Só para mim.



Quantas? Meu Deus

Povoam estes meus

Já longos dias

Perdas de alma

E mãos vazias,

SAUDADES

Que procuram crescer

Nos meus sentidos,

Ecoando como gemidos

Em gruta oca,

Grito dorido

Morrendo em minha boca.



LÍDIA FRADE



1999  EM UMA PEDRA NO CHARCO

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

REVOLTA



REVOLTA



Cantei-te amor

Foste pedra

Ao meu calor

Foste indiferença

Fui teu penhor

De inconsciência

Ou bibelot que

Com prazer se quebra.



Porque reclamas agora

O que destruíste em mim?

Tudo tem começo e fim

Em tudo á tempo de ação

De espera, de compreensão.

Mas como tudo se esgota

Esgotada estou, no momento

A tudo fechaste a porta

Causando o meu sofrimento.



Não penses que é por castigo

Sempre amei com o coração

Mas na verdade que digo

Está até minha aflição

Pensar que será de mim

Nesta apatia, indiferente,

Só desejo ter chegado o fim

Do teu pisar, no meu ser gente.



Lídia Frade



1997 em Uma Pedra no Charco

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

VINTE CINCO ANOS DE VIDA





Escrito em 1992 num dia, sem comemoração de umas bodas de prata.

VINTE CINCO ANOS DE VIDA

Tantos anos, minha vida

Livro, de simples leitura

Crescendo, á tua medida

Amor, sonhos e loucura.

Remando contra a maré

Numa luta desigual

Te ajudei, sempre com fé

Criando, o nosso ideal.

Tivemos tempos de amor

Que nunca, serão esquecidos

Também tivemos de dor

Profundamente vividos.

Por um dever que cumpriste

Parou, nossa vida inteira

Muito só, fiquei eu triste

Em nome de uma bandeira.

Tão lento o tempo a passar

Numa angústia, dia a dia

Só vencida, por te amar

Em Deus, com fé e alegria.

Voltaram dias de esperanças

E de alegria renovada

No suave palrar de crianças

Que foram por nós desejadas.

Trabalhando com ardor

Por tudo querermos dar

Algo mais, que o puro amor

Esquecendo, o verbo amar.

Perdidos num labirinto

Dos caminhos que criamos

Quantas vezes, penso e sinto

Perdemos mais, do que achamos.

Sem tempo, para viver

Nosso amor, que nos uniu

Vai-se perdendo, sem querer

O que muito, se sentiu.

Vai-se assim, gastando a vida

Sem conseguir segurar

Toda, a juventude perdida

Que nos fugiu, sem parar.

E a vida, nos endurece

Sonhos, vão-se esquecendo;

Hoje em dia, me parece

Que até sou feliz, sofrendo.

Queira Deus, não seja tarde

Consiga eu um dia, sentir

Vivermos nossa verdade

De coração, a sorrir.

LÍDIA FRADE

Em Uma Pedra no Charco



 


sexta-feira, 12 de agosto de 2011



AS ROSAS



Não há, decerto um jardim

Que rosas não tenha, plantadas

Podem ser de muitas cores,

Com perfume, bem cuidadas.



Cortando aqui, ou ali

Enfeita-se toda a casa,

O jardim fica repleto

A casa toda enfeitada.



Quem não se sente feliz?

Ao receber uma rosa!

E se quem oferece, puder,

Um grande ramo oferecer!



As branquinhas da pureza,

As vermelhas de paixão!

Mas que importa aqui a cor?

O que interessa é a intenção.



Se a oferta for de amor?

Basta apenas um botão!

LÍDIA FRADE

segunda-feira, 25 de julho de 2011

REFLEXÃO


REFLEXÃO



Pela nossa vida em confusão
Ou por tantos atos impensados
Que influenciam… o girar do Mundo
Porque vós, Senhor pedis a reflexão…
No que falamos,
No que pensamos,
No que fazemos,
Ou deixamos de fazer
Em como amamos, ou compreendemos
E com que força, afirmamos nosso querer.

Se olhamos com amor,
Quem vive a nosso lado
E se vimos… se lhe basta só… um sorriso,
Ou se precisa… com nossas mãos… ser amparado.
Se o olhamos lá do cimo… ou do fundo, da nossa alma.
Devemos pedir, a vossa luz, ó Pai,
Que desça sobre consciências adormecidas, acomodadas
Por um circulo fechado onde vivemos, as nossas vidas.
Por todo o mal humano,
Por toda a falta de amor,
Dá-nos a graça da vossa luz
Ajuda-nos a refletir, Senhor.

Lídia Frade  

quarta-feira, 13 de julho de 2011

FLORBELA


FLORBELA

Queria eu ser pedaço dela?...
Alguém…
Me perguntou certo dia
Lendo algo meu, no momento
Que chamou minha atenção.

Você… adora FLOBELA?

Confirmei… assim seria,
Não pelo seu sofrimento
Mais pela sua emoção!
Queria eu ser pedaço dela.

Será tua alma FLORBELA
Que está no meu coração?
Tentando escrever… só sinto
Palavras que tu escreveste
Até o amor, que em ti viveste
Descrito é, por minha mão.

LIDIA FRADE

quinta-feira, 23 de junho de 2011

ORAÇÃO EM CONFISSÃO


ORAÇÃO EM CONFISSÃO

Se DEUS me ensinou
Que á a renuncia,
Eu renuncio.
Se por DEUS eu acredito
Que já fui pó
Sempre o serei.
Se me sinto pouco mais que nada,
Neste momento, DEUS o dirá.
E se DEUS me confirmar
Que sou um verme
Eu acredito.
Se é só uma alma pura
Que agrada a DEUS,
Não serei eu.
Mas se DEUS me fizer renascer
Da pura cinza
Serei alguém.
E se por PAI, me perdoar
Falhas umanas
Que bom também!
E se no meu silêncio
Reconheceres que mereço, ó PAI!
Peço perdão!
Agora e sempre, AMEM!

LÍDIA FRADE

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ESTE POEMA FOI ESCRITO PARA MINHA FILHA PARA O DIA DO SEU CASAMENTO, E QUE HOJE FAZ ANOS!!!




ESTE POEMA FOI ESCRITO PARA MINHA FILHA PARA O DIA DO SEU CASAMENTO, E QUE HOJE FAZ ANOS!!!

PEDAÇOS DE FELICIDADE

Minha boneca meu sonho
Força de amor ao nascer
Minha filha de amor feita
Dando vida ao meu viver
Nascida de amor verdade
Criada como uma flor
Ensinei-lhe a realidade
Não se vive só de amor
E do pouco do meu saber
Pedindo ajuda e ajudando
Fiz da boneca mulher.
Para a vida se foi formando
E não foi decerto em vão
Que nossos esforços unidos
Fizeram nela explodir
Luz em todos os sentidos
Da boneca… a mulher verdade,
Flor de charneca corada,
Que encontrou sua metade,
Lá foi amando, e sendo amada.

Lídia Frade

domingo, 12 de junho de 2011

NASCER CRESCER VIVER


NASCER VIVER CRESCER



Um tronco uma árvore

Ramada com flor

Família nascida

Em terra de amor.

Amor que dá frutos

Crescer de verdade

Laço que perdura

Para a eternidade.

Ao tronco, segura

Com força de vida

Braços de ternura

Pedindo guarida.

Firme proteção

Em seiva de amor

Vem do coração

É pai protetor

É mãe de raiz

É luz dia a dia

Deus assim o quis

Passo de magia

Criação divina

Num sopro de Deus

Amor de verdade

Com bênção dos Céus.



Lídia Frade


quarta-feira, 8 de junho de 2011

DESTINOS



DESTINOS


Estarmos de tudo tão perto

E haver um abismo profundo,

Ter a alegria de olhar

E a sensação de estar

Do outro lado do mundo.


Saber o que, queremos ter

Com a imaginação fogosa,

E ver o espaço limitado,

E o tanto querer, condenado…

A tal sentença impiedosa.


Não poder usar o tato,

Nem tocar o que está ao lado,

E transmitir toda a emoção

Que brota do coração

Por um tal, destino marcado.


Tentar mostrar indiferença

A tanto querer, que é negado,

Amordaçar a consciência

Da mais profunda evidência

Fomos nós?... Foi Deus?... Ou o destino?...

Mas é errado!!!!


Lídia Frade











segunda-feira, 2 de maio de 2011

MAIO SENTIDO

 MAIO SENTIDO

Maio de flores, Maio de espiga
De malva-rosa ou de ortiga.
Maio de fruta sumarenta
Colorida e suculenta.
Maio do cuco, ou da formiga
Da cigarra, e sua amiga cantiga.
Maio do tojo, brilhando a monte
Ou da agradável frescura de uma fonte.
Maio de Mãe, ou de Maria
E de quem luta pelo pão de cada dia.
Maio de sol e claridade
Quando acabas, tu deixas ficar saudade.
Maio de vida, assim sentida
E de quem olha, esta terra prometida.

LÍDIA FRADE
MÊS DE MÃE,,,, E DE MARIA!!!
MÊS DA OLIVEIRA FLORIDA!!!


MÊS DA BELEZA DAS ROSAS




MÊS DOS JARDINS LINDOS E COLORIDOS



DA MINHA COUVE PARA CALDO VERDE

DOS MEUS MARMELOS EM CRESCIMENTO



DAS LARANJEIRAS FLORIDAS

POEMAS E FOTOS DE LÍDIA FRADE