de LÍDIA FRADE - TRÊS LIVROS PUBLICADOS, PARTICIPAÇÃO EM CINCO ANTOLOGIAS DE POESIA E EM VÁRIAS OUTRAS EDIÇÕES * NASCEU ESTE ESPAÇO EM 11-02-2008 *
quarta-feira, 31 de março de 2010
PELOS CAMINHOS DE SANTA CRUZ, SANTARÉM
Igreja de Santa Cruz (Santarém)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vista da fachada posterior, destacando-se a abside e o portal barroco.
A Igreja de Santa Cruz localiza-se na cidade de Santarém, na freguesia de Santa Iria da Ribeira, e constitui um dos monumentos escalabitanos mais representativos do estilo gótico, não obstante incluir elementos de outras correntes arquitectónicas, como o renascimento e o barroco. O templo, datado do século XIII, foi a sede de uma antiga paróquia, extinta no século XIX.
[editar] História
A igreja foi edificada no século XIII, sendo a data concreta da sua instituição desconhecida, sabendo-se apenas que teve o patrocínio da coroa. Porém, o facto de, ainda no século XII, Santa Cruz aparecer como sede paroquial leva a supor da existência de um primitivo e modesto templo, construído após a Reconquista da cidade, na sequência da nova organização cristã e do aumento demográfico então verificado. Desta forma, a actual igreja teria sido edificada num local já anteriormente consagrado ao culto.
Em 1280, D. Dinis doa o templo à Real Colegiada de Santa Maria da Alcáçova, em troca das igrejas de Alcoentre e Tagarro. No século XIV, o templo é reconstruído por iniciativa do Conde Lourenço Domingues Minatos e de sua mulher, Iria Afonso Caeira, que se encontram ambos sepultados na capela-mor. Em 1551, a nave foi reconstruída, tendo sido executadas as colunas divisórias. Ainda no mesmo ano, foi colocado o púlpito renascentista e foi edificado o coro, do qual apenas resta actualmente a balaustrada mudéjar. Em 1681, foram executados os azulejos que revestem a capela-mor e a capela baptismal.
A maior campanha artística de que o templo foi alvo deu-se na primeira metade do século XVIII, quando foi executado o pórtico barroco, da autoria de João Antunes, e que actualmente se encontra adossado à fachada nascente da Casa da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Esta casa, que se encontra junto à fachada sul da igreja, foi erigida em 1715. Em 1733, foi construída a torre sineira.
sexta-feira, 26 de março de 2010
DIA MUNDIAL DA POESIA
Dia Mundia do Teatro, o Dia Mundial da Poesia, isto apenas são os dois últimos, e mais recentes temas.
São apenas um dia de cada vez, mas que todos e, agora aqui eu também, falam mais sobre os determinados temas, apenas isso, porque o resto dos dias do ano, cada um por si, faz o que pode, pelos seus ideais e interesse.
Eu confesso que gosto muito dos dois, e por isso mesmo fiz um pacote, " DOIS EM UM" uma foto sobre o Teatro CHAPITÔ que fotografei recentemente, e VIVA O TEATRO com boa saúde.
E ainda que atrasado, o tema POESIA também com um poema, que vai retratar o teatro, os actores, que todos nós somos na vida, e pela maneira que vamos vivendo.
TU, ÉS ACTOR
A vida é um espectáculo
Permanente
Até para quem,
Assim não sente.
Todo o ser é um actor
Seu papel é relevante
E seu brilho, consoante
Ao papel que faz na vida.
Todos somos
Ou toda a humanidade,
Como simples marionetas
Em cena aberta,
Todos… força e invenção
Mas de impotente fragilidade.
A força da natureza
Só nos mostra essa certeza!
Provoca o cenário
Monta o palco do sacrifício!
Que resta ou actor?
A impotência de uma pena
Que qualquer pássaro
Deixou cair ao voar.
A vida é um espectáculo
Permanente
Até para quem,
Assim não sente.
Todo o ser é um actor
Seu papel é relevante
E seu brilho, consoante
Ao papel que faz na vida.
Todos somos
Ou toda a humanidade,
Como simples marionetas
Em cena aberta,
Todos… força e invenção
Mas de impotente fragilidade.
A força da natureza
Só nos mostra essa certeza!
Provoca o cenário
Monta o palco do sacrifício!
Que resta ou actor?
A impotência de uma pena
Que qualquer pássaro
Deixou cair ao voar.
Poema do livro, AMOR ETERNO de Lídia Frade
domingo, 21 de março de 2010
A PRIMAVERA, A PRIMAVERA, A PRIMAVERA
A FLOR DA FAVA NA MINHA HORTA DO QUINTAL!!!
A FLOR TO TOJO QUE DÁ LUZ E COR PELOS MONTES DE PORTUGAL!!!
AQUI UM EXEMPLAR NO PARQUE DAS NAÇÕES!!!
A Primavera chegou, não só no calendário, mas em muitas outras coisas que se podem olhar, ou sentir, aqui representada pelas flores de ameixeiras, lindissimas, contra um céu azul, ou pela flor de um simples tojo, bela no seu amarelo dourado, e nascidas de uma planta selvagem do mato, com toda a sua agressividade, ou ainda a flor de uma simples faveira, é destas flores que nascem as favas, para quem não conhece, está perdida entre as ervas daninhas, em terras do Ribatejo, ali, no quintal da vó Jú.
Ainda uma simples quadra já cantada pela avó Jú.
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Quadra popular
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A primavera tem lindas flores
E como elas não há iguais
A primavera, vai e volta sempre
A mocidade, já não volta mais.
PRIMAVERA
PRIMAVERA
É recriar,
sentir que há vida no próprio ar. Maravilha da natureza,
no renascer em tal pureza.
É luz, é cor,
é arco-íris chuva calor.
Ó PRIMAVERA!
És o canto do rouxinol
És andorinha de asa preta
És orvalhada, como lençol.
Num chilrear que nos encanta
pardais em bando, verdura em manta.
Jardim celeste e multicor
Plantou Deus Com todo o Amor.
Ó PRIMAVERA!
A oliveira toda florida
Ramo de espigas,
É pão de vida que me sustenta,
É magia clara, que me alimenta.
LÍDIA FRADE
É recriar,
sentir que há vida no próprio ar. Maravilha da natureza,
no renascer em tal pureza.
É luz, é cor,
é arco-íris chuva calor.
Ó PRIMAVERA!
És o canto do rouxinol
És andorinha de asa preta
És orvalhada, como lençol.
Num chilrear que nos encanta
pardais em bando, verdura em manta.
Jardim celeste e multicor
Plantou Deus Com todo o Amor.
Ó PRIMAVERA!
A oliveira toda florida
Ramo de espigas,
É pão de vida que me sustenta,
É magia clara, que me alimenta.
LÍDIA FRADE
quinta-feira, 18 de março de 2010
"Amor Eterno" e "A Fazenda onde veio a luz ao mundo" - os dois livros que lanço no próximo dia 10 de Abril
domingo, 14 de março de 2010
UM BONITO CARDO, PRONTO A PICAR
UM BONITO CARDO, PRONTO A PICAR, MAS COMESTÍVEL
Vou tentar apanhar um bonito cardo, numa bonita foto, e explicar-vos o que de bom minha avó fazia, de um lindo cardo, bem tenrinho, repenicado, bem pronto a picar, pois é uma planta muito agressiva, precisamente por ter muitos espinhos.
Vou tentar apanhar um bonito cardo, numa bonita foto, e explicar-vos o que de bom minha avó fazia, de um lindo cardo, bem tenrinho, repenicado, bem pronto a picar, pois é uma planta muito agressiva, precisamente por ter muitos espinhos.
Os cardos, existem de muitas espécies, no entanto à uma espécie que não sei o nome, mas que é comestível, lembro ainda num dia passando com a avó pelo terreno de vinha ela elogiou um grande cardo que crescia viçoso, bem tratado, pois estava a crescer num terreno cultivado, embora seja uma planta selvagem.
Eu fiquei admirada por a minha avó dizer que era bom para comer, como se aquela planta estava a crescer cheia de espinhos, dai a pouco estaria grande, enorme, com flores bem amarelas, que até eram lindíssimas, como se poderia comer uma planta daquelas que, no fim de crescer tudo o que poderia crescer, se o deixassem, seria até difícil qualquer pessoa adulta corta-lo.
O pé engrossava que ficava muito forte, aquelas folhas que se poderiam ver ali mimosas, apesar dos seus espinhos já bem visíveis, onde já se teria de ter muito cuidado, para o poder arrancar, contudo a avó prometeu fazer-me um dia uma surpresa, uma refeição com cardos.
Se bem o disse, melhor o fez, apanhou aquele mesmo cardo bonito, levou-o para casa, chamou-me para a ajudar, tratar, arranjar, aprender, a fazer a comida com os cardos.
A preparação dos cardos era o que merecia mais cuidados, mais perícia para não nos picar, já cortado pela raiz, e de onde nasciam todas as folhas que continha, não tendo ainda a haste que lhe daria o crescimento, a planta era ainda apenas folhas, e folhas soltas também já sem raiz.
A minha avó pegava no caule ou no pé das folhas, uma por uma, começava por pressionar de arrepio até ao fim da folha, arrastando assim tudo o que era folha verde, até cair no chão, ficava na sua mão, apenas o caule do que tinha sido, as folhas verdes, mimosas, e repletas de espinhos toda a volta.
Uma a uma em trabalho repetido, restava no final, uma mão cheia de caules de cardos, e o mais engraçado é que chegava a haver pessoas, que procuravam no mercado para cozinhar, mas aqueles sim era para cozinhar em casa.
A avó lavou-os e cortou assim com uma faca, miudinho a mão cheia logo de uma vez, para dentro de uma tigela de barro, fez um refogado num tacho, colocou água, os talos dos cardos, e depois arroz, fez assim um arroz de cardos, que seria bom para acompanhar qualquer coisa, fosse carne ou peixe.
Poderia ser ainda colocado nesse arroz, um pouco de feijão seco cozido, daria mais consistência ao cozinhado, ficaria mais rico e mudaria também completamente o seu gosto para o feijão, coisa que talvez não seja aconselhável, para quem procura conhecer apenas o dos cardos.
Ficaram assim com uma dica, experimentem fazer, se encontrarem um lindo cardo, com lindas folhas, acompanhem com o que mais gostarem, eu se conseguir encontra-los, irei fazer brevemente, para relembrar aqueles dias felizes da minha meninice.
Hoje por mais que procurasse, os cardos já não são bonitos como no tempo da minha avó, nem os da nossa vinha, mas fica aqui uma folhas dos mesmos exemplares.
LÍDIA FRADE
LÍDIA FRADE
quinta-feira, 11 de março de 2010
PARQUE DO TEJO
Entre passeios andantes, pelos espaços verdes da beira Tejo, entre flores e vistas, das cheias do Tejo, entre Grafites radicais de cores vivas, que avivam um passeio em manhã fria, os melros que cantam, que passeiam, que depenicam, e já nem fogem dos andantes, por já lhes serem familiares, esses andares, ou pedalares.
Por tudo isso, e muito mais que se vê, e se não diz e se não fala, por tudo isso aqui fica apenas, as minhas fotos.
quinta-feira, 4 de março de 2010
PELOS CAMINHOS DE SANTA MARIA ALMOSTER
TEU ALTAR E TUA HISTÓRIA
Sendo damas de Rainha
Ou testemunha de milagre
Deixaram tudo que tinham
Sendo a ultima vontade.
Foi escolhida, Almoster
Mosteiro de Santa Maria
Fundadora D. Sancha
Casa da ordem de Cister.
Berengária se fez monja
Com donativos, por inteiro
Santa Isabel ajudou
D. Dinis doou dinheiro.
Do gótico foi nascida
Século treze a construção
De adornos destruída
Hoje…faz doer o coração.
Entre talhas do altar-mor
Tem S. Bento e S. Bernardo
Bem perto, S João Baptista
E Cristo crucificado.
São nichos, muitos altares
Pintura bela estragada
E Nossa Senhora das
Dores Nossa Mãe, tão magoada.
Relíquias, foram esquecidas
Sepulturas, com inscrições
Religiosidades vividas
Descansam em paz gerações.
A parreira foi plantada
Com frutos abençoada
Se fez a maior do mundo.
E lá damas meditaram
Na paz de Deus encontraram
Recolhimento profundo.
A autora Lídia Frade dedicado ao Mosteiro de Almoster publicado do livro
UMA PEDRA NO CHARCO REFÚGIO
AQUI ACOMPANHEI MINHA FILHA PARA SE CASAR, OS MEUS NETOS A SEREM APRESENTADOS Á IGREJA!!!
NESTA PIA FUI BATIZADA
E LEVEI MEUS FILHOS A SEREM BATIZADOS
NESTE ALTAR EU FUI APRESENTADA Á IGREJA!!!
AQUI EM FRENTE MEUS FILHOS FORAM APRESENTADOS Á IGREJA!!!
FOTOS E POEMA DE LÍDIA FRADE
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