quarta-feira, 31 de março de 2010

PELOS CAMINHOS DE SANTA CRUZ, SANTARÉM





PELOS CAMINHOS DE SANTA CRUZ, SANTARÉM

Igreja de Santa Cruz (Santarém) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Vista da fachada posterior, destacando-se a abside e o portal barroco. A Igreja de Santa Cruz localiza-se na cidade de Santarém, na freguesia de Santa Iria da Ribeira, e constitui um dos monumentos escalabitanos mais representativos do estilo gótico, não obstante incluir elementos de outras correntes arquitectónicas, como o renascimento e o barroco. O templo, datado do século XIII, foi a sede de uma antiga paróquia, extinta no século XIX. [editar] História A igreja foi edificada no século XIII, sendo a data concreta da sua instituição desconhecida, sabendo-se apenas que teve o patrocínio da coroa. Porém, o facto de, ainda no século XII, Santa Cruz aparecer como sede paroquial leva a supor da existência de um primitivo e modesto templo, construído após a Reconquista da cidade, na sequência da nova organização cristã e do aumento demográfico então verificado. Desta forma, a actual igreja teria sido edificada num local já anteriormente consagrado ao culto. Em 1280, D. Dinis doa o templo à Real Colegiada de Santa Maria da Alcáçova, em troca das igrejas de Alcoentre e Tagarro. No século XIV, o templo é reconstruído por iniciativa do Conde Lourenço Domingues Minatos e de sua mulher, Iria Afonso Caeira, que se encontram ambos sepultados na capela-mor. Em 1551, a nave foi reconstruída, tendo sido executadas as colunas divisórias. Ainda no mesmo ano, foi colocado o púlpito renascentista e foi edificado o coro, do qual apenas resta actualmente a balaustrada mudéjar. Em 1681, foram executados os azulejos que revestem a capela-mor e a capela baptismal. A maior campanha artística de que o templo foi alvo deu-se na primeira metade do século XVIII, quando foi executado o pórtico barroco, da autoria de João Antunes, e que actualmente se encontra adossado à fachada nascente da Casa da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Esta casa, que se encontra junto à fachada sul da igreja, foi erigida em 1715. Em 1733, foi construída a torre sineira.

PELOS CAMINHOS DE SANTA CRUZ, SANTARÉM







FOTOS LÍDIA FRADE

PELOS CAMINHOS DE SANTA CRUZ, SANTARÉM






FOTOS LÍDIA FRADE

sexta-feira, 26 de março de 2010

DIA MUNDIAL DA POESIA



Dia Mundia do Teatro, o Dia Mundial da Poesia, isto apenas são os dois últimos, e mais recentes temas.
São apenas um dia de cada vez, mas que todos e, agora aqui eu também, falam mais sobre os determinados temas, apenas isso, porque o resto dos dias do ano, cada um por si, faz o que pode, pelos seus ideais e interesse.
Eu confesso que gosto muito dos dois, e por isso mesmo fiz um pacote, " DOIS EM UM" uma foto sobre o Teatro CHAPITÔ que fotografei recentemente, e VIVA O TEATRO com boa saúde.
E ainda que atrasado, o tema POESIA também com um poema, que vai retratar o teatro, os actores, que todos nós somos na vida, e pela maneira que vamos vivendo.
TU, ÉS ACTOR

A vida é um espectáculo
Permanente
Até para quem,
Assim não sente.

Todo o ser é um actor
Seu papel é relevante
E seu brilho, consoante
Ao papel que faz na vida.

Todos somos
Ou toda a humanidade,
Como simples marionetas
Em cena aberta,
Todos… força e invenção
Mas de impotente fragilidade.

A força da natureza
Só nos mostra essa certeza!

Provoca o cenário
Monta o palco do sacrifício!

Que resta ou actor?

A impotência de uma pena
Que qualquer pássaro
Deixou cair ao voar.

Poema do livro, AMOR ETERNO de Lídia Frade

domingo, 21 de março de 2010

A PRIMAVERA, A PRIMAVERA, A PRIMAVERA



A FLOR DA FAVA NA MINHA HORTA DO QUINTAL!!!

A FLOR TO TOJO QUE DÁ LUZ E COR PELOS MONTES DE PORTUGAL!!!
AQUI UM EXEMPLAR NO PARQUE DAS NAÇÕES!!!


A Primavera chegou, não só no calendário, mas em muitas outras coisas que se podem olhar, ou sentir, aqui representada pelas flores de ameixeiras, lindissimas, contra um céu azul, ou pela flor de um simples tojo, bela no seu amarelo dourado, e nascidas de uma planta selvagem do mato, com toda a sua agressividade, ou ainda a flor de uma simples faveira, é destas flores que nascem as favas, para quem não conhece, está perdida entre as ervas daninhas, em terras do Ribatejo, ali, no quintal da vó Jú.
Ainda uma simples quadra já cantada pela avó Jú.
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Quadra popular
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A primavera tem lindas flores
E como elas não há iguais
A primavera, vai e volta sempre
A mocidade, já não volta mais.



PRIMAVERA

PRIMAVERA

 É recriar,
sentir que há vida no próprio ar. Maravilha da natureza,
no renascer em tal pureza.
É luz, é cor,
é arco-íris chuva calor.

Ó PRIMAVERA!

És o canto do rouxinol
És andorinha de asa preta
És orvalhada, como lençol.
Num chilrear que nos encanta
pardais em bando, verdura em manta.
Jardim celeste e multicor
Plantou Deus Com todo o Amor.

Ó PRIMAVERA!

A oliveira toda florida
Ramo de espigas,
É pão de vida que me sustenta,
É magia clara, que me alimenta.

LÍDIA FRADE

domingo, 14 de março de 2010

UM BONITO CARDO, PRONTO A PICAR



UM BONITO CARDO, PRONTO A PICAR, MAS COMESTÍVEL


Vou tentar apanhar um bonito cardo, numa bonita foto, e explicar-vos o que de bom minha avó fazia, de um lindo cardo, bem tenrinho, repenicado, bem pronto a picar, pois é uma planta muito agressiva, precisamente por ter muitos espinhos.


Os cardos, existem de muitas espécies, no entanto à uma espécie que não sei o nome, mas que é comestível, lembro ainda num dia passando com a avó pelo terreno de vinha ela elogiou um grande cardo que crescia viçoso, bem tratado, pois estava a crescer num terreno cultivado, embora seja uma planta selvagem.


Eu fiquei admirada por a minha avó dizer que era bom para comer, como se aquela planta estava a crescer cheia de espinhos, dai a pouco estaria grande, enorme, com flores bem amarelas, que até eram lindíssimas, como se poderia comer uma planta daquelas que, no fim de crescer tudo o que poderia crescer, se o deixassem, seria até difícil qualquer pessoa adulta corta-lo.


O pé engrossava que ficava muito forte, aquelas folhas que se poderiam ver ali mimosas, apesar dos seus espinhos já bem visíveis, onde já se teria de ter muito cuidado, para o poder arrancar, contudo a avó prometeu fazer-me um dia uma surpresa, uma refeição com cardos.


Se bem o disse, melhor o fez, apanhou aquele mesmo cardo bonito, levou-o para casa, chamou-me para a ajudar, tratar, arranjar, aprender, a fazer a comida com os cardos.


A preparação dos cardos era o que merecia mais cuidados, mais perícia para não nos picar, já cortado pela raiz, e de onde nasciam todas as folhas que continha, não tendo ainda a haste que lhe daria o crescimento, a planta era ainda apenas folhas, e folhas soltas também já sem raiz.


A minha avó pegava no caule ou no pé das folhas, uma por uma, começava por pressionar de arrepio até ao fim da folha, arrastando assim tudo o que era folha verde, até cair no chão, ficava na sua mão, apenas o caule do que tinha sido, as folhas verdes, mimosas, e repletas de espinhos toda a volta.


Uma a uma em trabalho repetido, restava no final, uma mão cheia de caules de cardos, e o mais engraçado é que chegava a haver pessoas, que procuravam no mercado para cozinhar, mas aqueles sim era para cozinhar em casa.


A avó lavou-os e cortou assim com uma faca, miudinho a mão cheia logo de uma vez, para dentro de uma tigela de barro, fez um refogado num tacho, colocou água, os talos dos cardos, e depois arroz, fez assim um arroz de cardos, que seria bom para acompanhar qualquer coisa, fosse carne ou peixe.


Poderia ser ainda colocado nesse arroz, um pouco de feijão seco cozido, daria mais consistência ao cozinhado, ficaria mais rico e mudaria também completamente o seu gosto para o feijão, coisa que talvez não seja aconselhável, para quem procura conhecer apenas o dos cardos.


Ficaram assim com uma dica, experimentem fazer, se encontrarem um lindo cardo, com lindas folhas, acompanhem com o que mais gostarem, eu se conseguir encontra-los, irei fazer brevemente, para relembrar aqueles dias felizes da minha meninice.


Hoje por mais que procurasse, os cardos já não são bonitos como no tempo da minha avó, nem os da nossa vinha, mas fica aqui uma folhas dos mesmos exemplares.


LÍDIA FRADE


quinta-feira, 11 de março de 2010

PARQUE DO TEJO

Entre passeios andantes, pelos espaços verdes da beira Tejo, entre flores e vistas, das cheias do Tejo, entre Grafites radicais de cores vivas, que avivam um passeio em manhã fria, os melros que cantam, que passeiam, que depenicam, e já nem fogem dos andantes, por já lhes serem familiares, esses andares, ou pedalares. Por tudo isso, e muito mais que se vê, e se não diz e se não fala, por tudo isso aqui fica apenas, as minhas fotos.

PARQUE DO TEJO








FOTOS LÍDIA FRADE

PARQUE DO TEJO






FOTOS LÍDIA FRADE

PARQUE DAS NAÇÕES







FOTOS LÍDIA FRADE

PERQUE DO TEJO







FOTOS LÍDIA FRADE

quinta-feira, 4 de março de 2010

PELOS CAMINHOS DE SANTA MARIA ALMOSTER


TEU ALTAR E TUA HISTÓRIA

 Sendo damas de Rainha 
Ou testemunha de milagre 
Deixaram tudo que tinham 
Sendo a ultima vontade. 
 Foi escolhida, Almoster 
Mosteiro de Santa Maria 
Fundadora D. Sancha 
Casa da ordem de Cister. 
 Berengária se fez monja 
Com donativos, por inteiro 
Santa Isabel ajudou 
D. Dinis doou dinheiro. 
 Do gótico foi nascida 
Século treze a construção 
De adornos destruída 
Hoje…faz doer o coração. 
 Entre talhas do altar-mor 
Tem S. Bento e S. Bernardo 
Bem perto, S João Baptista 
E Cristo crucificado. 
 São nichos, muitos altares 
Pintura bela estragada 
E Nossa Senhora das 
Dores Nossa Mãe, tão magoada. 
Relíquias, foram esquecidas 
Sepulturas, com inscrições 
Religiosidades vividas 
Descansam em paz gerações. 
A parreira foi plantada 
Com frutos abençoada 
Se fez a maior do mundo. 
E lá damas meditaram 
Na paz de Deus encontraram 
Recolhimento profundo. 

 A autora Lídia Frade dedicado ao Mosteiro de Almoster publicado do livro 

UMA PEDRA NO CHARCO REFÚGIO
 AQUI ACOMPANHEI MINHA FILHA PARA SE CASAR, OS MEUS NETOS A SEREM APRESENTADOS Á IGREJA!!!


 NESTA PIA FUI BATIZADA
 E LEVEI MEUS FILHOS A SEREM BATIZADOS

NESTE ALTAR EU FUI APRESENTADA Á IGREJA!!! 
AQUI EM FRENTE MEUS FILHOS FORAM APRESENTADOS Á IGREJA!!!












FOTOS E POEMA DE LÍDIA FRADE