sábado, 14 de agosto de 2010

CORAGEM DE SER



CORAGEM DE SER

Senti que lancei
O meu corpo às feras,
E que a água fétida dos charcos
Veio salpicar o meu espírito,
Sentindo em mim mesma
O cheiro nauseabundo,
Da podridão escondida
Que foi sendo revelada.

Senti que fui alvo
De armas de tempos passados
De flechas, e guilhotinas,
Ao sentir-me asfixiar
Debaixo de um alçapão.

Senti-me assim personagem,
Daqueles filmes violentos,
Que julgava eu! Eram apenas
Figuras da imaginação!

Mas nesta longa-metragem
Vou bater-me
Até á exaustão!

Não me importo
De ser injustamente queimada,
Como o foi, Joana D´Arc…



O que me interessa da vida
É tão-somente a verdade:
Lutar pelos meus ideais!

E recuso, e não quero,
Viver o tempo que resta
Em lutas medievais.

2 comentários:

anA disse...

...
O que me interessa da vida
É tão-somente a verdade:
Lutar pelos meus ideais!
...

Bonito poema
Obrigada
anA

Lídia disse...

VALE MAIS TARDE QUE NUNCA!!!
PESSO DESCULPA A ANA SÓ AGORA VI QUE NÃO AGRADECI SUA VISITA.

1 BEIJO LÍDIA