DESTINOS
Estarmos de tudo tão perto
E haver um abismo profundo,
Ter a alegria de olhar
E a sensação de estar
Do outro lado do mundo.
Saber o que, queremos ter
Com a imaginação fogosa,
E ver o espaço limitado,
E o tanto querer, condenado…
A tal sentença impiedosa.
Não poder usar o tato,
Nem tocar o que está ao lado,
E transmitir toda a emoção
Que brota do coração
Por um tal, destino marcado.
Tentar mostrar indiferença
A tanto querer, que é negado,
Amordaçar a consciência
Da mais profunda evidência
Fomos nós?... Foi Deus?... Ou o destino?...
Mas é errado!!!!
Lídia Frade
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