Eu louvo
todos os pais
Que neste
século vinte e um
São pais de
querer, e amar
De muitas
fraldas trocar
De levar
saco canguru
De
aconchegar seu rebento
Sem constrangimento
algum.
Eu louvo
todos os pais
Que em
choros de altas noites
Conseguem
aliviar
Das mães e
filhos seus ais,
Os que dão
papas à colher
Ou fazem o
leite sem coagular,
Os que
empurram seu carrinho
Levando-os a
passear
Cheios de
amor e vaidade
Mostrando o
seu verbo amar.
Eu louvo
todos os pais
Que
conseguem educar,
Mostrar a Vida,
a Natureza
Aos quês e
porquês, dar a certeza
Na escola, o
levar e ir buscar
Que é de
importância vital
Esse sempre
acompanhar.
Eu louvo
todos os pais
Que
acompanham seus filhotes
Os levam à
natação,
Ao caraté
pois então,
Ao teatro, à
exposição
E não só ao
futebol.
Eu louvo
todos os pais
Mesmo os de
outras gerações
Os que
sentiam vergonha
De
manifestar carinho
Sentimentos,
Expressões
Os que nunca
deram colo
Nem afago, nem
consolo,
Os que
incutiam o medo
Porque o
medo… era o respeito
E tudo o que
tinham para dar
Sem deixar
sair o amor do coração
Que lhes
batia no peito.
Lídia Frade
http://lidyhart.blogspot.com/
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