de LÍDIA FRADE - TRÊS LIVROS PUBLICADOS, PARTICIPAÇÃO EM CINCO ANTOLOGIAS DE POESIA E EM VÁRIAS OUTRAS EDIÇÕES * NASCEU ESTE ESPAÇO EM 11-02-2008 *
domingo, 22 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
SANTARÉM IMAGENS DOS SEUS MIRADOUROS
SANTARÉM ÉS UM JARDIM
O CRAVO É, REI DAS FLORES
MALMEQUERES, JÁ NÃO SÃO BRANCOS
SÃO VARIANTES, MULTI-CORES
COITADO DO MALMEQUER
SEM FAZER MAL A NINGUÉM
DEIXOU ASSIM DE BRILHAR
NOS JARDINS DE SANTARÉM
VERSOS DE LÍDIA FRADE
SANTARÉM UMA CIDADE MODERNA, ATUALIZADA, ONDE ATÉ SEUS MALMEQUERES, MUDARAM DE COR
SANTARÉM CONVENTO DE S. FRANCISCO
BEMÇÃO A SANTARÉM
BÊNÇÃO A SANTARÉM
Sobre o Tejo, o miradouro
Das lezírias, não há mais belo
Erguesse a vista no espaço
Pelas muralhas do castelo
Dos olivais, há charneca
No alto, te vêem formosa
Subindo as tuas ladeiras
Te encontram mais majestosa
Convento de S. Francisco
O mais velho da cidade
Santa Clara e a bela Graça
Seguem-te logo na idade
S. João e S to Estevam
S. Nicolau está também
Olhando para Santa Cruz
Te abençoam, Santarém
Entre os heróis e poetas
Fidalgos e ricos senhores
Uns te louvaram em graça
Ou te ofereceram amores
Com becos e ruas estreitas
Assim nasceste menina
Por perto há sempre uma fonte
Cantando água cristalina
Poema galardoado com o 1º LUGAR no CONCURSO
” VAMOS CANTAR SANTARÉM”
SANTARÉM CONVENTO DE S. FRANCISCO
Convento de São Francisco (Santarém)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
[editar] História
Instalados em Santarém em 1240, num local privilegiado da cidade, os franciscanos deram início à construção do seu convento dois anos depois, durante o reinado de D. Sancho II. Ainda que a data exacta seja desconhecida, a igreja estaria concluída apenas na segunda metade do século, por volta de 1282. Ao longo dos primeiros séculos da sua existência, o convento acolheu numerosos enterramentos, dos quais o mais emblemático foi o do próprio rei D. Fernando, em 1383. Este mesmo monarca patrocinou, na segunda metade do século XIV, diversas obras de ampliação e de reconstrução, nomeadamente a construção do coro-alto, nos três tramos médios da nave central, no qual seria posteriormente sepultado, e o início da construção do claustro. A elevação do convento a panteão régio denotava a recusa evidente do Mosteiro de Alcobaça pelo rei, panteão de D. Pedro I, seu pai. Em 1376, D. Fernando ordena mesmo a transladação das ossadas da sua mãe, D. Constança Manuel, para o coro-alto.Ao longo dos séculos, o convento foi sendo sucessivamente engrandecido por campanhas artísticas. No século XV, sob o patrocínio de D. Duarte de Menezes, é levada a cabo a segunda etapa da construção do claustro. Em 1464, morre D. Duarte de Menezes em Alcácer Seguer, tendo D. Isabel de Castro, a sua viúva, ordenado a edificação da sua capela sepulcral, que constitui a actual Capela das Almas. Em 1477, D. João II presta juramento como rei debaixo do alpendre anexo à entrada principal da igreja.
Nos séculos XVI e XVII, são executadas várias obras de reconstrução, nas quais foram incorporados elementos decorativos característicos dos estilos renascentista e maneirista. Destas intervenções, as mais significativas foram a construção do arco renascentista da Capela de Santa Ana e a reconstrução da Capela das Almas, que lhe conferiu um traçado maneirista. Esta última obra é atribuída ao arquitecto Pedro Nunes Tinoco.
Já no século XIX, após a extinção do convento, é instalado na igreja e no claustro o Regimento de Cavalaria nº 4, que aqui permanecerá até meados do século XX. O antigo edifício conventual entra então num ciclo de degradação que o levaria até ao seu desolador estado actual. Esta situação, agravada por um incêndio em 1940, determinou a transladação dos túmulos de D. Fernando e de sua mãe, para o Museu Arqueológico do Convento do Carmo, e de D. Duarte de Menezes, para a Igreja de São João de Alporão, este último em 1928.
Após várias décadas fechado ao público, a Câmara Municipal de Santarém (com iniciativa do Presidente Francisco Moita Flores), decide efectuar recuperações no monumento e abri-lo ao público em 24 de Julho de 2009, integrando-o no estatuto dos restantes monumentos da cidade.
[editar] Arquitectura e Arte
O templo mendicante, profanado e parcialmente em ruínas, encontra-se há vários anos em vias de restauro. O pórtico, que se rompe na fachada, tem quatro arquivoltas rendilhadas de arcos ogivais pouco apontados, sobre colunas capitelizadas, rematando num gablete liso. Este pórtico dá acesso a um alpendre abobadado, apoiado sob fustes curtos. O grande vão que rasga a frontaria destina-se a receber a rosácea.O interior da igreja, trecentista, é de três naves, sendo as laterais mais baixas, com cinco arcos ogivais de cada lado a preencher os tramos, sobre delicadas colunas capitelizadas. A abóbada nervada, de soberbo efeito, ostenta nos fechos as armas régias de D. Fernando. Para além disso, inclui ainda longo transepto saliente e uma cabeceira escalonada de cinco capelas, o que constitui um feito raro nas igrejas portuguesas do século XIII, apenas repetido nos Conventos de Santa Clara e de São Domingos, em Santarém, e no Convento de São Francisco, em Lisboa. Do lado da epístola e do lado do evangelho, respectivamente, abrem-se as capelas de Santa Ana e das Almas, ambas com acesso por arco porticado – renascentista, no caso da Capela de Santa Ana, e maneirista, no caso da Capela das Almas.
O claustro, quadrangular e de dois pisos, é corrido por uma arcaria ogival lanceolada emergindo de colunelos agrupados, com os capitéis decorados com ornatos vegetalistas. Da ampliação mandada executar por D. Duarte de Menezes no século XV subsistem os dois lanços cobertos de abóbada nervada, cujos bocetes rematam em escudos de armas. A ornamentação escultórica dos capitéis inclui cabeças barbadas, cachos de uvas, maçarocas, distinguindo-se ainda uma rara representação de uma das fábulas de Esopo, A Raposa e as Uvas. A capela que se abre no claustro mantém, nos parietais, vestígios de um silhar de azulejos setecentistas, incluindo dois embutidos cerâmicos alusivos à Apanha do Maná e à Última Ceia. Sobre o arco que dá acesso ao piso superior do claustro, local onde esteve o mausoléu de D. Francisco de Almeida, vê-se um silhar de azulejos azuis e brancos, numa representação de Santo António, acompanhado de dísticos em castelhano. Existem ainda restos de outro núcleo, este do tipo corda seca, talvez do século XVI, que ornava os lanços da crasta. No recinto ainda se vêem três portas embutidas, duas das quais manuelinas e a terceira renascentista.
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FONTE DAS FIGUEIRAS
Fonte das Figueiras Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Vista geral da fonte. Pormenor da fonte.A Fonte das Figueiras situa-se na cidade de Santarém, na freguesia de São Salvador, num vale entre o planalto, onde se erguiam os principais bairros da vila medieval, e a Ribeira. Esta fonte, Monumento Nacional desde 1910, é um dos raros exemplos que chegaram até aos dias de hoje da arquitectura civil gótica e de abastecimento de água às populações na Idade Média portuguesa. A fonte encontra-se localizada num ponto estratégico fundamental da vila medieval, dentro da antiga cintura de muralhas que ligava a Porta de Atamarma, que dava acesso a Marvila, à Ribeira, situada junto ao Tejo. Esta obra data do século XIV, provavelmente do reinado de D. Dinis ou de D. Afonso IV, e resultou da acção conjunta do Município e do Rei, facto comprovado pela presença das respectivas pedras de armas. A fonte, que se encontra adossada a um troço da antiga muralha, tem uma planta de forma quadrangular, delimitada por cunhais que sustentam um alpendre ameado, com arco quebrado aberto em cada alçado. Estes arcos descarregam sobre colunas com capitéis vegetalistas. A cobertura da fonte é em abóbada de cruzaria de ogivas.
FONTE DAS FIGUEIRAS
WIKIPÉDIA
A fonte encontra-se localizada num ponto estratégico fundamental da vila medieval, dentro da antiga cintura de muralhas que ligava a Porta de Atamarma, que dava acesso a Marvila, à Ribeira, situada junto ao Tejo. Esta obra data do século XIV, provavelmente do reinado de D. Dinis ou de D. Afonso IV, e resultou da acção conjunta do Município e do Rei, facto comprovado pela presença das respectivas pedras de armas.
A fonte, que se encontra adossada a um troço da antiga muralha, tem uma planta de forma quadrangular, delimitada por cunhais que sustentam um alpendre ameado, com arco quebrado aberto em cada alçado. Estes arcos descarregam sobre colunas com capitéis vegetalistas. A cobertura da fonte é em abóbada de cruzaria de ogivas.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
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