Fechando os olhos, me abandonei,
Voei no tempo e na vida,
Em retrocesso consentido.
De olhos fechados, me questionei,
Refiz o filme… e numa corrida
Verifiquei… não foi tempo perdido.
Eu dei o amor, que me preenchia!
E reinventei-me sem olhar a esforço,
Eu dei aplauso, a quem merecia.
Aprendi de tudo… do todo que podia,
Nesse todo… me entreguei
Com toda a euforia.
Não conto desilusões, por não as reter,
Recordar o simples, relembrar o belo,
Foi sempre com máximas, todo o meu viver.
Eu esqueci os choros, e não arrastei mágoas,
Consegui ignorar, o que não entendia,
Conservei o amigo, que em verdade merecia.
Construi num tempo… o que no tempo deixei,
Nada me faltou… porque concretizei,
Revi o meu filme… de um tempo passado!
Foi de um tempo prescrito!… pensei… e voei…
Hoje tenho tudo! Do pouco que sonhei!
Ou simples ambição!
De chegar ao pouco que cheguei!
SAUDE! TRABALHO! AMOR!!!
EM CONCRETIZAÇÃO!!!
LÍDIA FRADE
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