1º CAPITULO
PERSONAGENS
AVÔ-------------- ZÉ FRANQUINHO
AVÓ--------------JOAQUINA
PAI----------------DEODATO
MÃE-------------JULIETA
1ª FILHA--------DALILA
2ª FILHA--------AMÁLIA
3ªFILHA---------LISETE
4ªFILHA--------GRACIETE
PARTEIRA------MARIA ALBANA
PRIMO………..ALBERTO
PRIMA…………CLARISSE
MADRINHA…..LAURA
PADRINHO…..ROGÉRIO
FILHO…………RAUL
EMPREGADA…ALDA
A FAZENDA, ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO
Era aquela a fazenda, ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO, era linda, e Dalila tinha um grande orgulho de ter ali nascido, não era de terrenos planos, antes pelo contrário, mas parecia um livro que se abria, ilustrado pelo maior dos artistas.
Ali em Ponte do Celeiro, nome atribuído por na entrada da povoação haver uma ponte sobre a vala de Asseca, ali de passagem para a Ponte da Asseca.
Junto da mesma ponte havia uns celeiros para guardar os cereais cultivados ali pelos pauis circundantes, e assim nascia a Ponte do Celeiro entre vales e montes, salgueiros e caneiras, pinheiros carrascos e aroeiras, casas ou casais dispersos.
Para Dalila aquele era, e será sempre, um lugar de eleição dentro do seu coração, por tudo o que lá viveu, com pessoas que muito amou e ama, porque lá cresceu, e aprendeu a amar cada pedaço daquela fazenda, e era realmente um paraíso terreno, que guardou para sempre no seu coração.
A FAMILIA
Era a fazenda do bisavô Luís Môco, que Dalila não conheceu e que, ali na época, era já do Isidro do Luís Môco, seu tio-avô, que vivia em metade com a sua família, e da avó Joaquina do Luís Môco, mãe de Julieta que ali vivia também, e onde fez continuidade da sua família.
Contudo apesar de a fazenda ser herança da avó Joaquina, Dalila sempre ligou mais o local à figura do avô Zé Franquinho, avô materno, não por alguma vez o ver trabalhar na fazenda. Ele era até uma pessoa frágil e tinha contraído alguns anos atrás a doença da tuberculose, esteve num sanatório em tratamento, mas na época a cura era difícil, e a doença dominava sempre o percurso de vida.
Para além desse facto e porque era uma figura que sempre impressionou Dalila ao longo dos anos, pela sua postura, elegância, sempre impecavelmente vestido, diferente dos outros homens, sem ser com roupa de cotim, como normalmente andavam vestidos todos os trabalhadores da aldeia, era o avô que melhor conheceu, o seu avô Zé.
Depois a avó Joaquina, pegou logo ao colo Dalila assim que veio ao mundo, que lhe ouviu os primeiros gritos, o primeiro choro de luta pela sobrevivência, forçados como ela lhe contava, foi a primeira neta, e a primeira filha, e a primeira menina na família, já havia dois rapazes primos e já bem crescidos, filhos da sua tia Ermelinda.
Era muito normal as crianças nascerem em casa na época, mas o parto foi muito difícil, a parteira da terra, a Sr. Maria Albana estava a ver que não conseguia dar conta do recado, depois de muitas horas de sofrimento para Julieta e filha, a família já queria leva-la para o hospital, para Santarém, mas nessa altura, já a parteira disse que não se responsabilizava pela mudança, e sendo assim deixaram tudo na mesma, correndo todos os riscos, e Dalila nasceu em casa, resistiram as duas, sendo que já nem conseguia chorar, dar o seu grito de Ipiranga.
A parteira aflita pediu uma bacia de água quente, outra de água fria, e foi assim mergulhada em sequência, que Dalila não gostou, destas diferenças, e reagiu, gritou, chorou. Então, já mais descansadas com a reacção, a parteira foi tratar de Julieta, que estava pronta e sem mais resistências, e a avó Joaquina foi cuidar da sua querida netinha.
Assim provavam mãe e filha que são grandes mulheres para a luta, mulheres de fibra, capazes de enfrentar todos os desafios, desde o dia do nascimento, porque assim nasceu Dalila, ali ela viu a luz do Mundo, com o mínimo de rudimentares apoios.
Engraçado era que, na aldeia, havia o hábito e costume de as crianças chamarem madrinhas às parteiras, ou curiosas, que as aparavam na nascença, mas no entanto Dalila cortou com esse hábito, ou com essas regras, desde que entendeu, e sabia que tinha uma madrinha, e nunca quis chamar madrinha à Sr. Maria Albana.
Foi aqui no seio desta família, e nesta fazenda do avô Zé Franquinho e da avó Joaquina, que Dalila despontou para Mundo. Saberia porém passados alguns anos que tinha outro avô, o avô Dionísio.
Tinha ela cinco anos quando ele apareceu morto no caminho das Fontaínhas, perto da Quinta do Ramalho, e as lembranças mais nítidas que tinha dele era de o ver encostado na bicicleta, na estrada lá em cima, chamando a sua menina, quando vinha de Santarém.
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PERSONAGENS
AVÔ-------------- ZÉ FRANQUINHO
AVÓ--------------JOAQUINA
PAI----------------DEODATO
MÃE-------------JULIETA
1ª FILHA--------DALILA
2ª FILHA--------AMÁLIA
3ªFILHA---------LISETE
4ªFILHA--------GRACIETE
PARTEIRA------MARIA ALBANA
PRIMO………..ALBERTO
PRIMA…………CLARISSE
MADRINHA…..LAURA
PADRINHO…..ROGÉRIO
FILHO…………RAUL
EMPREGADA…ALDA
A FAZENDA, ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO
Era aquela a fazenda, ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO, era linda, e Dalila tinha um grande orgulho de ter ali nascido, não era de terrenos planos, antes pelo contrário, mas parecia um livro que se abria, ilustrado pelo maior dos artistas.
Ali em Ponte do Celeiro, nome atribuído por na entrada da povoação haver uma ponte sobre a vala de Asseca, ali de passagem para a Ponte da Asseca.
Junto da mesma ponte havia uns celeiros para guardar os cereais cultivados ali pelos pauis circundantes, e assim nascia a Ponte do Celeiro entre vales e montes, salgueiros e caneiras, pinheiros carrascos e aroeiras, casas ou casais dispersos.
Para Dalila aquele era, e será sempre, um lugar de eleição dentro do seu coração, por tudo o que lá viveu, com pessoas que muito amou e ama, porque lá cresceu, e aprendeu a amar cada pedaço daquela fazenda, e era realmente um paraíso terreno, que guardou para sempre no seu coração.
A FAMILIA
Era a fazenda do bisavô Luís Môco, que Dalila não conheceu e que, ali na época, era já do Isidro do Luís Môco, seu tio-avô, que vivia em metade com a sua família, e da avó Joaquina do Luís Môco, mãe de Julieta que ali vivia também, e onde fez continuidade da sua família.
Contudo apesar de a fazenda ser herança da avó Joaquina, Dalila sempre ligou mais o local à figura do avô Zé Franquinho, avô materno, não por alguma vez o ver trabalhar na fazenda. Ele era até uma pessoa frágil e tinha contraído alguns anos atrás a doença da tuberculose, esteve num sanatório em tratamento, mas na época a cura era difícil, e a doença dominava sempre o percurso de vida.
Para além desse facto e porque era uma figura que sempre impressionou Dalila ao longo dos anos, pela sua postura, elegância, sempre impecavelmente vestido, diferente dos outros homens, sem ser com roupa de cotim, como normalmente andavam vestidos todos os trabalhadores da aldeia, era o avô que melhor conheceu, o seu avô Zé.
Depois a avó Joaquina, pegou logo ao colo Dalila assim que veio ao mundo, que lhe ouviu os primeiros gritos, o primeiro choro de luta pela sobrevivência, forçados como ela lhe contava, foi a primeira neta, e a primeira filha, e a primeira menina na família, já havia dois rapazes primos e já bem crescidos, filhos da sua tia Ermelinda.
Era muito normal as crianças nascerem em casa na época, mas o parto foi muito difícil, a parteira da terra, a Sr. Maria Albana estava a ver que não conseguia dar conta do recado, depois de muitas horas de sofrimento para Julieta e filha, a família já queria leva-la para o hospital, para Santarém, mas nessa altura, já a parteira disse que não se responsabilizava pela mudança, e sendo assim deixaram tudo na mesma, correndo todos os riscos, e Dalila nasceu em casa, resistiram as duas, sendo que já nem conseguia chorar, dar o seu grito de Ipiranga.
A parteira aflita pediu uma bacia de água quente, outra de água fria, e foi assim mergulhada em sequência, que Dalila não gostou, destas diferenças, e reagiu, gritou, chorou. Então, já mais descansadas com a reacção, a parteira foi tratar de Julieta, que estava pronta e sem mais resistências, e a avó Joaquina foi cuidar da sua querida netinha.
Assim provavam mãe e filha que são grandes mulheres para a luta, mulheres de fibra, capazes de enfrentar todos os desafios, desde o dia do nascimento, porque assim nasceu Dalila, ali ela viu a luz do Mundo, com o mínimo de rudimentares apoios.
Engraçado era que, na aldeia, havia o hábito e costume de as crianças chamarem madrinhas às parteiras, ou curiosas, que as aparavam na nascença, mas no entanto Dalila cortou com esse hábito, ou com essas regras, desde que entendeu, e sabia que tinha uma madrinha, e nunca quis chamar madrinha à Sr. Maria Albana.
Foi aqui no seio desta família, e nesta fazenda do avô Zé Franquinho e da avó Joaquina, que Dalila despontou para Mundo. Saberia porém passados alguns anos que tinha outro avô, o avô Dionísio.
Tinha ela cinco anos quando ele apareceu morto no caminho das Fontaínhas, perto da Quinta do Ramalho, e as lembranças mais nítidas que tinha dele era de o ver encostado na bicicleta, na estrada lá em cima, chamando a sua menina, quando vinha de Santarém.
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