NÃO QUERO ESQUECER
Não quero esquecer
Que fui poeta
Do amor e da desgraça
Da vida,
Em neblina permanente,
Que me envolveu
A visão, a consciência,
Que me turvou a mente.
Não quero esquecer
Que fui poeta
Numa roda gigante
Que rodou, girou
Vertiginosamente.
Uma roda, uma bola
Uma capsula formada
Arrastada, tocada, batida,
Amolgada, magoada,
De incompreensão acumulada!
Seria a poesia a culpada?
Ou a força do desespero?
Mas tudo começou por ser poeta!
Pelas palavras confrontada
Entre o ser! O saber! O querer!
O tudo ou nada!
LÍDIA FRADE
2 comentários:
Lídia
Não, não queiras esquecer
mas sim continuar a escrever
palavras tocantes de ser
para eu continuar a ler.
Beijinho
OBRIGADO MINHA QUERIDA AMIGA!!!
1 BEIJO GRANDE!!!
LÍDIA
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