domingo, 7 de agosto de 2011

NÃO QUERO ESQUECER QUE SOU POETA



NÃO QUERO ESQUECER


Não quero esquecer

Que fui poeta

Do amor e da desgraça

Da vida,

Em neblina permanente,

Que me envolveu

A visão, a consciência,

Que me turvou a mente.



Não quero esquecer

Que fui poeta

Numa roda gigante

Que rodou, girou

Vertiginosamente.



Uma roda, uma bola

Uma capsula formada

Arrastada, tocada, batida,

Amolgada, magoada,

De incompreensão acumulada!



Seria a poesia a culpada?

Ou a força do desespero?



Mas tudo começou por ser poeta!



Pelas palavras confrontada

Entre o ser! O saber! O querer!

O tudo ou nada!


LÍDIA FRADE

2 comentários:

Flor de Jasmim disse...

Lídia
Não, não queiras esquecer
mas sim continuar a escrever
palavras tocantes de ser
para eu continuar a ler.
Beijinho

Lídia disse...

OBRIGADO MINHA QUERIDA AMIGA!!!
1 BEIJO GRANDE!!!
LÍDIA