Escrito em 1992 num dia, sem comemoração de umas bodas de prata.
VINTE CINCO ANOS DE VIDA
Tantos anos, minha vida
Livro, de simples leitura
Crescendo, á tua medida
Amor, sonhos e loucura.
Remando contra a maré
Numa luta desigual
Te ajudei, sempre com fé
Criando, o nosso ideal.
Tivemos tempos de amor
Que nunca, serão esquecidos
Também tivemos de dor
Profundamente vividos.
Por um dever que cumpriste
Parou, nossa vida inteira
Muito só, fiquei eu triste
Em nome de uma bandeira.
Tão lento o tempo a passar
Numa angústia, dia a dia
Só vencida, por te amar
Em Deus, com fé e alegria.
Voltaram dias de esperanças
E de alegria renovada
No suave palrar de crianças
Que foram por nós desejadas.
Trabalhando com ardor
Por tudo querermos dar
Algo mais, que o puro amor
Esquecendo, o verbo amar.
Perdidos num labirinto
Dos caminhos que criamos
Quantas vezes, penso e sinto
Perdemos mais, do que achamos.
Sem tempo, para viver
Nosso amor, que nos uniu
Vai-se perdendo, sem querer
O que muito, se sentiu.
Vai-se assim, gastando a vida
Sem conseguir segurar
Toda, a juventude perdida
Que nos fugiu, sem parar.
E a vida, nos endurece
Sonhos, vão-se esquecendo;
Hoje em dia, me parece
Que até sou feliz, sofrendo.
Queira Deus, não seja tarde
Consiga eu um dia, sentir
Vivermos nossa verdade
De coração, a sorrir.
LÍDIA FRADE
Em Uma Pedra no Charco
5 comentários:
Muito lindo o poema, versos que emocionam.Beijos
Lidia minha uerida
Lindo e muito emocionante!!! Desculpa mas emocionei-me demais a ler teu poema.
sabes amiga eu casei com 16 anitos e faltava um ano e pouco para as bodas de prata quando meu falecido marido adoeceu e morreu.
Beijinho
Lidia
Voltei para te dizer que as minhas fotos no meu cantinho são todas tiradas com o meu telemovel, se clicares nela 2 vezes vês o sol e a lua ao mesmo tempo.
Beijinho
olá pimental!!!
Obrigado pelas palavras de apreço!!!
1 beijo Lídia
Bom dia Adélia!!!
Obrigado irei fazer a experiência dos dois clic!!!
1 beijinho!!!
Lídia
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